Como quase todos os projetos, a Escola Profissional de Carvalhais nasceu de uma vontade, que se foi conjugando com outras vontades, encontrando caminhos e pessoas. Até ser real, até deixar de ser um projeto, ou um sonho... como lhe quisermos chamar. E essa primeira vontade começou por surgir de um só homem: do pároco da freguesia, José Rodrigues Barros, que, olhando à sua volta, certamente se terá apercebido que uma pequena aldeia como Carvalhais poderia oferecer perspetivas, funcionando como um pólo agregador. Assim sendo, tudo terá começado com a ideia de criar uma Escola Agrícola, que se foi materializando e adaptando às necessidades da região.
Passado o período das intenções, deu-se início ao funcionamento dos primeiros cursos aprovados, no ano letivo de 1991/92: Mesa / Bar; Arte da Pedra e Receção / Atendimento. Mas o que nós, que só agora aqui chegámos, não sabemos é que as aulas eram leccionadas nas salas da Telescola, que as refeições eram servidas na cantina da Escola Primária e que o primeiro autocarro só foi adquirido um ano depois. Parece difícil de imaginar, olhando para as condições físicas e humanas de que a escola dispõe atualmente, mas as vontades, quando se conjugam, são assim, adaptam-se, (re)criam, atuam, oferecem.
A partir desse primeiro ano, tudo seguiu o caminho próprio dos projectos que se vão concretizando. Turismo, Hotelaria e Restauração, Banca Seguros, Animador Sociocultural, Termalismo... Mais ofertas, mais perspetivas, mais alunos, mais futuro.
E tudo isto requer mais, sempre mais. Por isso, o espaço físico também foi crescendo, melhorando, adaptando-se ao que ia vindo, aos que aqui iam chegando. E foram sempre mais. São cada vez mais os que aqui chegam. A esta pequena aldeia, que encontrou forma de oferecer respostas, soluções e... vontades.