O MAM Rio, fundado em 1948, é voltado às vanguardas e à experimentação nas artes, cinema e cultura. Seu acervo de cerca de 15 mil obras forma uma das mais importantes coleções de arte moderna e contemporânea da América Latina. O museu realizou inúmeras exposições que marcam até hoje as expressões e linguagens das artes visuais e abrigou múltiplos movimentos artísticos brasileiros.
O MAM Rio é uma instituição cultural constituída como uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, apoiada por pessoas físicas e por empresas. O MAM Rio é uma instituição cultural constituída como uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, apoiada por pessoas físicas e por empresas, que tem atualmente a Petrobras, o Itaú e a Ternium como mantenedores por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e o Grupo PetraGold como patrocinador.
O edifício onde o MAM funciona desde 1958 é reconhecido internacionalmente como um marco da arquitetura moderna mundial, projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy, também autor da passarela de pedestres que liga o museu ao centro histórico do Rio de Janeiro e pelo urbanismo do Parque do Flamengo, onde se situa o museu. Os jardins do MAM e do Parque são de autoria de Roberto Burle Marx, considerado o maior paisagista do século 20.
Ao longo de sua história, o museu configurou-se como uma das poucas instituições culturais do país em que as vanguardas brasileiras do pós-guerra encontraram estímulo para florescer. O MAM Rio abrigou parte considerável dos movimentos artísticos brasileiros, como o Grupo Frente (1954), o Neoconcretismo (1959), a Nova Objetividade Brasileira (1967), o Cinema Novo (anos 1960), o Cinema Marginal (anos 1970), o curta-metragismo e o documentarismo independente (anos 1970-1980) e o Cinema Experimental Contemporâneo (anos 2000). Foi também no MAM Rio que dezenas de eventos e exposições seminais da arte moderna e contemporânea brasileira ocorreram.