A Universidade Federal de Itajubá – Unifei, fundada em 23 de novembro de 1913, com o nome de Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá – IEMI, por iniciativa pessoal do advogado Theodomiro Carneiro Santiago, foi a décima Escola de Engenharia a se instalar no país.
O IEMI se destacou na formação de profissionais especializados em sistemas energéticos, notadamente em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
A primeira turma formou-se em 1917, ano em que o Instituto foi oficialmente reconhecido pelo Governo Federal. Em 1936, o curso foi completamente reformulado para a sua equiparação ao da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, e o nome do instituto foi mudado para Instituto Eletrotécnico de Itajubá – IEI.
Em 1956 o Instituto foi federalizado, mas a denominação de Escola Federal de Engenharia de Itajubá-EFEI só foi adotada em 1968.
Em 1963, o curso foi desdobrado em dois independentes, um de Engenharia Mecânica e outro de Engenharia Elétrica. Em 1968 teve início os cursos de pós-graduação e, em 1980, as ênfases foram ampliadas, passando a incluir a de Produção e a de Eletrônica.
Dando prosseguimento a uma política de expansão, a instituição partiu para a tentativa de se transformar em Universidade. Esta meta começou a se concretizar a partir de 1998 com a expansão dos cursos de graduação ao dar um salto de dois para nove cursos. A transformação em Universidade deu-se em 24 de abril de 2002.
Através de uma parceria pioneira entre a Prefeitura Municipal de Itabira, a empresa Vale e a Unifei, foi dado início a implantação do Campus Itabira, cujas atividades tiveram início em julho de 2008 com a realização de seu primeiro vestibular.
Em paralelo, a Universidade continuou sua expansão na sede (Itajubá), implantando mais cursos de graduação, e de pós-graduação. Tendo hoje 34 cursos de graduação (sendo 25 em Itajubá e 9 em Itabira) e 21 de pós-graduação (Itajubá).