Quando dois dos mais reconhecidos diretores de cena de Uberlândia se unem para tocar no bailão, só pode dar música boa. Até que enfim o talento toca mais alto que a estrutura e a imaginação e o poder criativo fazem dançar muito mais que o discurso pronto. Tem banda que tem nome. Tem banda que tem tamanho e muita gente. Mas uma dupla, afinada e premiada assim, não é todo dia que vem fazer show na cidade.
Mas, afinal, por que sanfona? Ora, simples. Já notou que só uma sanfona já anima o baile inteiro? Não é preciso mais estruturas infladas e orçamentos extravagantes pra mexer com os quadris e com as emoções, basta entusiasmo, harmonia, comprometimento com a causa e o resultado e, o mais importante, saber o que você está tocando, saber fazer. Outra porque a sanfona é um instrumento flexível, que se ajusta também ao tamanho da festa. E hoje soluções adequadas aos pedidos da platéia agradam muito mais. Não é preciso uma banda grande pra fazer um grande som. Até porque a gente já aprendeu que há muita diferença entre ser uma banda grande e ser uma grande banda. Entre no salão, que o arrasta já começou.
O resultado disso só pode ser um: aquele sorriso de satisfação ao fim de cada música.