É o quinto município criado no Rio Grande do Sul, um dos quatorze municípios farroupilhas, é berço de homens ilustres da história, como Ramiro Barcelos, João Neves da Fontoura, Aurélio Porto, Liberato Salzano Vieira da Cunha, Nero Moura, Cabo Toco e Aparício Borges. Localizada no centro do Rio Grande do Sul, à margem esquerda do rio Jacuí, Cachoeira do Sul dista 196 km de Porto Alegre, capital do Estado. Com terras férteis e a presença do rio, a principal atividade econômica é a agricultura e a pecuária.A população cachoeirense (cerca de 87.000 habitantes) é uma mescla de várias etnias. A partir de 1750, esta região foi ocupada por soldados portugueses vindos de São Paulo e que receberam sesmarias do governo de Portugal. A seguir, chegaram açorianos, enviados para o Brasil devido à explosão demográfica e à escassez de terras aráveis no Arquipélago dos Açores. Em 1769, índios guaranis catequizados foram aldeados no local até hoje chamado Aldeia. Estes índios vieram com o objetivo de fornecer mão-de-obra para a nova povoação que surgia. É desta época o primeiro nome oficial: Capela de São Nicolau. Durante este tempo e ainda depois, chegavam negros escravos, pois a escravidão sustentava o modo de produção na época. Em 10 de julho de 1779, a povoação foi elevada à freguesia com o nome de Freguesia de São Nicolau da Cachoeira de San José (Bispado do Rio de Janeiro, Comarca de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo) e dois anos depois passou à invocação de Nossa Senhora da Conceição. A imigração alemã ocorreu a partir de 1857; a imigração italiana, próximo a 1880. Além destes dois povos – alemães e italianos – vários outros chegaram ao município. Árabes, no primeiro quartel deste século, japoneses, em meados da década de 1950, judeus, que deixaram a cidade nos 1960, e os palestinos nos nossos dias. A título de esclarecimento, informamos que o nome de Cachoeira surgiu no século XVIII e deve-se à Cachoeira do Fandango, uma das corredeiras que existiam no rio Jacuí.