"Jornalismo Travessia? A gente sabe o que é ler uma matéria e achar raso e então perceber que se tivesse ido por outro caminho, por outro foco… carecia de ser muito mais embaixo, muito mais profundo – bem diverso do o que primeiro se pensou.
Perceba, fazer bom jornalismo não é perigoso?"
Releitura de um trecho do livro Grande Sertão: Veredas.
Cultura ou travessia. Guimarães Rosa não viveu tempo suficiente para criar uma palavra que matasse a charada. O site Nonada – Jornalismo Travessia tenta ser uma resposta para essa dúvida. Travessia é, antes de tudo, amadurecimento. Acreditamos que o jornalismo cultural precisa amadurecer para vencer os obstáculos que os cercam. E talvez o principal deles seja lidar com as suas diferenças de concepções.
O Nonada entende a dicotomia intrínseca ao jornalismo que cobre a cultura e pretende aprender e refletir sobre isso – essa é a nossa travessia. Bom jornalismo cultural é aquele que, antes de tudo, pretende acrescentar mais ao leitor a partir de pautas e matérias elaboradas. Contamos com as editorias clássicas dentro de uma editoria de cultura, mas também três novas: Games, Comics e Economia da Cultura.
Para não ficar na superfície, é preciso mergulhar bem fundo, alcançar novos níveis. E o Nonada está aqui para isso, para encarar a cobertura da cultura no jornalismo como uma grande travessia, para nos arriscarmos a entendê-la e, por que não?, torná-la melhor.