A Ribeira Brava deve o seu nome à ribeira que a atravessa e que na época de chuva apresentava um caudal torrencial. Devido a esta característica, muitos foram os estragos causados ao longo dos seus 8 km de percurso.
Considerada uma das localidades mais antigas da Madeira, foi elevada a freguesia logo a seguir ao Funchal e a Machico, pouco depois da morte do infante D. Henrique em 1460. A sua povoação iniciou – se nos inícios do século XV.
A sua localização (sudoeste da ilha) e a sua orografia fez da Ribeira Brava uma das localidades mais importantes da ilha devido à facilidade de comunicação com os outros pontos.
O porto existente causava algum transtorno e só entre 1904 e 1908 este problema foi resolvido com a construção de um pequeno cais de acostagem e desembarque. Para tal furaram a rocha a leste criando assim um acesso ao pequeno desembarcadouro.
A Ribeira Brava foi elevada a concelho a 6 de Maio de 1914 e recebeu a categoria de vila em 1928, passando a ser sede de município. O aumento crescente da sua população terá sido fundamental para esta decisão. Com uma área de 65 km2, o concelho é composto pelas freguesias da Ribeira Brava, Serra de Água e Tabua, desmembradas do concelho da Ponta do Sol, e por Campanário, desmembrado por sua vez do concelho de Câmara de Lobos. A norte o concelho da Ribeira Brava é limitado pelo município de S. Vicente, a leste por Câmara de Lobos, a oeste pela Ponta do Sol e a sul tem litoral no oceano Atlântico.
A criação deste concelho em muito se deve aos esforços infindáveis do Visconde da Ribeira Brava, Francisco Correia Herédia. A sua paixão pela vila era tal que este adotou o nome “Ribeira Brava”, passando a ser Francisco Correia de Herédia Ribeira Brava. A sua acção dotou a vila de grandes melhoramentos. Foram abertas novas ruas e alargadas outras já existentes. Construiu-se um pequeno teatro (actual biblioteca municipal) e o fortim de S. Bento foi reedificado.